fbpx

Notícias

Histórias de vida, pesquisa e extensão: série documental UFPR na Sua Vida tem nova temporada

Produção da Agência Escola UFPR ganha nova linguagem e formato de mini documentário em temporada que protagoniza pessoas beneficiadas por projetos da Universidade #AgênciaEscolaUFPR

Por Cecilia Sizanoski
Sob orientação de Chirlei Kohls

O UFPR na Sua Vida está com uma nova temporada, lançada agora com formato de mini documentário. As novidades da produção da Agência Escola UFPR (AE) vão desde linguagem e estrutura até a abordagem das temáticas, mas a essência continua a mesma: mostrar a importância da extensão e da pesquisa na vida das pessoas. Com o novo formato, o UFPR na Sua Vida tem periodicidade bimestral e pode ser assistido no canal do YouTube da AE.

Assim como o professor José Carlos Fernandes, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação Popular (Ncep) da UFPR, afirmou no evento “Extensão universitária: conexão entre ciência e universidade”, no qual o mini documentário foi pré-lançado na segunda-feira (15), o produto aborda “um lado muito bonito da universidade, que é o lado extensionista”. Cada um dos vídeos divulga um projeto, pesquisa ou ação de extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), contando a história e como impacta a vida de quem participa. Daí o nome: UFPR na Sua Vida.

Antes o foco era trazer estudantes ou professores extensionistas, agora, no novo formato os protagonistas são pessoas de fora da Universidade que são impactadas pela extensão ou pesquisa. A nova narrativa começa nas atividades do cotidiano de quem é beneficiado por determinado projeto e traça uma linha mostrando os impactos da pesquisa e da extensão na sociedade, contando ainda como o trabalho acontece dentro da Universidade para chegar até as pessoas.

Para isso, a linguagem documental é ainda mais explorada e cada episódio ganha mais tempo de duração, o que possibilita aprofundamento no tema e nos arcos narrativos. “Na primeira temporada tínhamos um caráter mais informativo e abordagem tradicional para um híbrido de jornalismo e documentário. Agora a abordagem vira mais observacional, intimista e poética”, explica o orientador do Núcleo de Audiovisual da Agência Escola UFPR, Thiago Bezerra Benites. Os mini documentários têm duração média de 10 minutos e semestralmente será escolhida uma das pautas de acordo com a linha editorial para uma produção mais longa de cerca de 25 minutos para exibição em outros espaços, como no local das captações e em festivais – o primeiro episódio conta com as duas versões.

No primeiro episódio da nova temporada, a protagonista foi a professora de Matemática Melissa Taverna, do Colégio Estadual João Gueno. Imagem: Agência Escola UFPR

A proposta é trazer um tom mais poético e humanizado, como explica a coordenadora da Agência Escola UFPR, Regiane Ribeiro. “É principalmente tentar tocar as pessoas pela sensibilidade em relação à ciência, à extensão e àquilo que a UFPR faz. O documentário em específico tem sinergia muito forte com a proposta do produto, que é fortalecer o campo da extensão e como a universidade impacta o cotidiano”.

A reelaboração foi pensada por uma equipe multidisciplinar da Agência Escola, formada por professores, profissionais, bolsistas de pós-graduação e graduação, como é o caso de Michel Vier, que integra o Núcleo de Audiovisual da AE. Para ele, que também foi responsável pela operação de câmera do primeiro episódio, ver tudo pronto foi como ver o nascimento de um filho. “Já era um produto muito querido na Agência Escola e eu entrei sonhando em dar continuidade. Poder dar um pouco da nossa cara, colocar alguns elementos que a gente sentia falta no formato foi muito legal”, conta o bolsista de Publicidade e Propaganda da Agência.

E todas as mudanças foram essenciais para os feedbacks positivos que estamos recebendo. Assim como o Michel, eu, Cecilia Sizanoski, diretora do primeiro episódio, também participei da reformulação enquanto bolsista, só que do Núcleo de Jornalismo da AE, e peço licença para falar com você, leitor e leitora, em primeira pessoa e contar sobre meu aprendizado também. Participar das discussões para redefinir a estrutura desse produto é algo muito grande e que vou levar comigo por muito tempo, porque todos os próximos episódios vão seguir uma lógica que ajudei a definir. Então sinto que eu me torno um pedacinho de cada um deles, assim como todas as outras pessoas da equipe, e mais que isso, o UFPR na Sua Vida também vai sempre ser um pedacinho de mim. Pelo carinho enorme que sinto pela série, pelo apreço que adquiri pelo audiovisual graças a ela e porque aprendi muita coisa durante o processo.

O diálogo da educação com
a comunicação no primeiro episódio

Quando a Universidade se encontra com uma turma de 6º ano no bairro São Dimas, na cidade de Colombo (PR), nascem livros, revistas, prêmios nacionais, sonhos e esperanças. Essas reuniões acontecem todas as terças-feiras em formato de oficinas, realizadas pelo Núcleo de Comunicação e Educação Popular (Ncep) da UFPR, no Colégio Estadual João Gueno, que estimulam os alunos a praticar várias atividades da comunicação. Esse foi o tema do primeiro episódio da segunda temporada do UFPR na Sua Vida e quero te contar um pouco sobre como foi ver esse documentário ficando pronto.

O lançamento da versão mais curta, o mini documentário com 9 minutos, aconteceu na quarta-feira (17) nas redes sociais da Agência Escola. Antes disso, na segunda-feira (15), ele foi exibido em uma pré-estreia no evento sobre projetos de extensão que aconteceu no auditório do Departamento de Comunicação da UFPR, no qual o Ncep foi pauta e levou integrantes para debater sobre atividades extensionistas – assista abaixo ao primeiro episódio da nova temporada do UFPR na Sua Vida.

Na terça-feira (16), os alunos do João Gueno assistiram à versão mais longa, chamada (ironicamente) de curta-metragem, que projetamos no refeitório da escola em uma “sessão de cinema” com pipoca para várias turmas. Na sexta-feira (12), fizemos o mesmo com a equipe interna da Agência. “A gente viu as pessoas que ficaram tanto tempo só ouvindo falar, e que não participaram da produção em si, verem e falarem o quão incrível ficou, elogiarem e algumas até se emocionarem”, conta o bolsista Michel.

No YouTube, recebemos rapidamente vários comentários positivos e elogios ao Ncep; na sessão de sexta-feira, várias pessoas da equipe se emocionaram e apontaram a sensibilidade do material, como contou o Michel; a sessão de segunda-feira levantou discussões e debates sobre extensão e produção documental; e na exibição na escola vimos muita curiosidade sobre o cotidiano dos personagens e risadas quando aparecia na tela qualquer um dos alunos presentes no refeitório. Foram muitas maneiras de assistir a um documentário que mostra uma das formas possíveis de ver um dos 11 projetos ativos de um núcleo de extensão.

Nas entrelinhas de tudo que o UFPR na Sua Vida representa e explorou nessa primeira produção, vejo sempre a pluralidade como algo essencial. Até mesmo nos objetivos da reformulação, como o Thiago também contou: “atingir novos públicos e poder explorar novas janelas de exibição”. A partir dos resultados e feedbacks que recebemos, pudemos ver como o que queríamos foi atingido.

Existem outros olhos que também viram o documentário e foram os da aluna do ensino médio do Colégio João Gueno Luana Napoleão Valdera, que se sentiu grata ao assistir ao documentário: “porque é o seu trabalho que está nele.” Ela complementa que ficou feliz de “poder representar os alunos que não participaram do documentário e falar sobre cada trabalho que a gente já fez. Foi uma felicidade muito grande me ver falando sobre esse projeto que eu gosto tanto”. No evento de segunda-feira sobre as atividades extensionistas, o coordenador do Ncep, professor José Carlos Fernandes, comentou: “o poder da educomunicação que é uma coisa simples é que você dá a palavra pros adolescentes e eles passam a falar da vida. E o bem falar é o bem viver”.

O curta-metragem foi exibido para estudantes do Colégio João Gueno e muitos deles apareceram nas imagens. Foto: Cecilia Sizanoski/Agência Escola UFPR

O professor também aparece no documentário e colher o depoimento dele, para mim, foi um dos momentos mais marcantes da produção do material. Entrevistar um profissional que admiro, que me ensinou os primeiros passos do ser jornalista e conseguir chegar em um depoimento legal é ver que consegui atingir um espaço, aquilo que ele me ensinou a conquistar.

Eu também fiz muitas piadas sobre ter adorado bater a claquete e eu gostei mesmo, para além da piada, porque a ação tão simples e cotidiana em qualquer trabalho audiovisual representa de forma muito sutil que estamos fazendo um material sério e com uma produção bem pensada por trás, algo que o Michel também apontou como um dos pontos principais da produção. “Foi muito legal ver esse workflow da produção do documentário em si, porque eu nunca tinha participado de uma produção que fosse tão complexa, que envolvesse tanta gente, que tivesse horários tão definidos para seguir tão à risca”.

O resultado foi satisfatório para toda a equipe, que é bem representada na declaração do Thiago: “acredito que a gente tenha alcançado, enquanto equipe de criação de um documentário, um resultado muito sensível e poderoso e que vai ter alcance tão incrível quanto o alcance do trabalho dos nossos personagens que protagonizam esse filme”.

Participaram da elaboração das novidades e da produção do primeiro episódio da segunda temporada: Luan Alves, Paula Bulka, Vinicius Carrasco, Thiago Bezerra Benites, Angelo Biase, Michel Vier, Cecilia Sizanoski, Vinicius Oliveira Ruiz, Rafa Gueba, Magena Aparecida de Oliveira, Chirlei Diana Kohls, Patricia Goedert Melo e Regiane Ribeiro. Você confere tudo isso e quem é quem no primeiro episódio da nova temporada – vem assistir neste link.

Foto destaque: Bastidores de gravação do primeiro episódio. Foto: Thiago Bezerra Benites/Agência Escola UFPR

Mais lidas

Sobre a Agência Escola UFPR

A Agência Escola UFPR, a AE, é um projeto criado pelo Setor de Artes, Comunicação e Design (SACOD) para conectar ciência e sociedade. Desde 2018, possui uma equipe multidisciplinar de diversas áreas, cursos e programas que colocam em prática a divulgação científica. Para apresentar aos nossos públicos as pesquisas da UFPR, produzimos conteúdos em vários formatos, como matérias, reportagens, podcasts, audiovisuais, eventos e muito mais.

No Instagram

Esta mensagem de erro é visível apenas para administradores do WordPress

Erro: nenhum feed encontrado.

Vá para a página de configurações do Instagram Feed para criar um feed.

Curta!