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Como um ano desafiador fortaleceu uma equipe, um projeto e uma ideia #AgenciaEscolaUFPR

Por Breno Antunes da Luz, bolsista de jornalismo da Agência Escola

Em 2019, a Agência Escola de Comunicação Pública (AE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) passou por grandes transformações. Produtos, sede, equipe: o projeto, que começou em 2018, não é mais o mesmo. E mudou para melhor. Hoje, a equipe trabalha em várias frentes. Entre bolsistas de graduação, pós-graduação, técnicos-administrativos, profissionais e professores, a equipe já conta com 49 pessoas. São 19 produtos desenvolvidos.

Ao longo do ano, o planejamento estabelecido em 2018 foi cumprido. Victor Finkler, bolsista de Publicidade e Propaganda, acredita que o planejamento permitiu que a Agência expandisse horizontes. “Pensamos em lançar podcast (Fala, Cientista!), programas de audiovisual (UFPR na Sua Vida, Primeira Pesquisa etc.), além de campanhas institucionais (campanha dos cartazes)”. Para Victor Finkler, em 2019, a Agência não só cumpriu com o que havia proposto, como foi além. “Fizemos mais do que a gente planejou, lançamos mais produtos, fizemos mais campanhas, atingimos muito mais gente”.

Uma das postagens desta campanha alcançou quase 80 mil pessoas.

Desafios

São quase 50 pessoas trabalhando na Agência, entre estudantes, docentes, técnico-administrativo e profissionais CLTs.

A missão e a visão da Agência Escola sempre foram concretas: divulgar a ciência e a cultura da UFPR por meio da comunicação pública. Isso nunca mudou, o que mostra a força do projeto em não perder o seu foco. O papel da Agência é alcançar e trazer pesquisadores, extensionistas e profissionais da Universidade em uma parceria com a Sucom e a UFPR TV.

Neste percurso, obstáculos surgiram. Em um ano de severos ataques às universidades públicas, a Agência Escola priorizou a defesa da Ciência e da Cultura. “Todo trabalho de divulgação, todo um pré-planejamento que tínhamos foi drasticamente alterado por conta deste cenário”, diz o bolsista de Publicidade e Propaganda.

Um outro problema era a estrutura, o espaço físico e os equipamentos. Para Patricia Goedert Melo, Gerente de Comunicação da Agência, o aprendizado para lidar com essa questão foi gradual. “Foi um grande desafio conquistar o espaço físico em que estamos, e hoje eu vejo os resultados positivos disso. A integração, a alegria dos alunos trabalhando. É um ambiente muito mais descontraído”.

Por ser um projeto setorial, e não de apenas de um curso envolvido, fazer com que as conexões entre alunos, professores, técnicos e CLTs funcionem é uma tarefa difícil. Para o professor Felipe Prando, do curso de Artes Visuais, construir um projeto transdisciplinar é o maior desafio e, ao mesmo tempo, o maior aprendizado. “Historicamente, a Universidade cria nichos de conhecimento. E isso é importante. Ele é desafiador porque desfaz essas especificidades de cada campo para que se possa estabelecer, de forma mais efetiva, a integração do projeto”.

 

Aprendizados

A Agência Escola entendeu sua força e seu espaço. Existe uma equipe disposta a superar as adversidades, que busca a união para enfrentar os desafios. Foi um processo de, enquanto equipe, entender as potencialidades, limites e dificuldades de cada pessoa.

Para Patricia Melo, houve um grande trabalho de espírito coletivo, de entender o tempo do outro, mas, ao mesmo tempo, de se posicionar em relação ao que era prioritário. “Antes de vermos os produtos de forma positiva, o mais interessante, para mim, é observar o que está atrás do que vai para o ar. Entender esse tempo, essa maturação do caminho que vamos seguindo. O ano de 2019 pode ser resumido em trabalho coletivo”.

Segundo Felipe Prando, mais importante do que os objetivos quantitativos, são os qualitativos. “Quando estamos preparando uma edição do OSTRA, a campanha dos cartazes ou qualquer outro produto, o tempo todo o que está se aprendendo e ensinando é o diálogo entre as áreas do conhecimento. Isso se repete nos projetos. Esse é o objetivo da Agência. O UFPR na Sua Vida tomando uma vida própria, o Primeira Pesquisa, o Fala, Cientista!, o OSTRA. Eles ganharam corpo, ganharam vida e começaram a existir para além da Agência”.

Gabriel Spenassatto, bolsista de pós-graduação em Comunicação, entende que reconhecer quem é o público e como ele reage foi importante para a Agência. “No caso do Fala, Cientista!, aprendemos a executar um produto que é novo, mas não só para a gente, pois é uma coisa nova de forma geral. É um desafio porque não existe uma fórmula, um manual. Tentamos formatos diferentes, e continuamos tentando”.

Para Valquíria Michela John, professora orientadora do Fala, Cientista!, entre as grandes virtudes da Agência Escola está a possibilidade do aprendizado e troca de conhecimentos entre todos os envolvidos. “Sem dúvida que isso está na base, na concepção da própria Agência, propiciar aos nossos alunos a experimentação de linguagens, práticas profissionais e respeito a alteridade. Mas a AE vai além disso, ela propicia aprendizado e renovação de conhecimentos a todos os envolvidos, sejam alunos de graduação, pós, técnicos e professores. É um processo permanente de aprendizado e busca do novo”. A professora também ressalta que entre os principais aprendizados está o desafio permanente da comunicação pública e da comunicação científica, ou seja, de como buscar os melhores mecanismos que permitam levar à comunidade que está fora da Universidade aquilo que se produz cotidianamente e contribui para o desenvolvimento e fortalecimento de toda a sociedade.

 

Planos para o futuro

No final do ano, foi estabelecido um planejamento de comunicação e marketing para a Agência. Ele começa a funcionar a partir de 2020, o que vai facilitar as estratégias dessas áreas. Não só a Agência cumpriu com os objetivos do ano, como fomos além, muito por conta dos acontecimentos do ano replanejados.

Victor Finkler, bolsista de Publicidade e Propaganda, está na AE desde o início do projeto.

“A percepção que eu tenho é que o projeto avançou muito em 2019, melhorou muito a sua comunicação interna e a forma de impactar as pessoas, atingiu e ampliou o público de uma maneira significativa, aumentou o leque de produtos e agora tem um planejamento muito bem estruturado para o futuro. A tendência e a expectativa é que o ano que vem seja ainda mais positivo para a Agência Escola”, diz Victor Finkler.
Gabriel Spenassatto vê que os entrevistados do podcast Fala, Cientista! se sentem muito satisfeitos e empolgados com a ideia e com a participação nos episódios. “Mostra que existe uma comunidade de cientistas que têm essa vontade de divulgar essa ciência que produzem, divulgar o que é produzido de conhecimento na universidade pública. É muito satisfatório ver que eles têm essa intenção de conversar com a sociedade fora dos muros da universidade”.

Evoluímos, amadurecemos. Conseguimos colocar os planos em prática. Estamos numa fase de medir esses resultados, para que 2020 venha com muito mais força. Já sabemos o que fazemos, o que somos, onde queremos chegar. “Então, acho que o ano que vem vai ser melhor ainda, com o amadurecimento dos produtos que já existem, fazendo com que alcancem ainda mais pessoas, além do surgimento de novas ações, que entrarão em prática no início do ano letivo de 2020”, afirma Patricia Melo.

A coordenadora geral da Agência Escola, Regiane Ribeiro, reitera o quanto o ano de 2019 foi importante para a consolidação da missão enquanto projeto e também para o fortalecimento das ações de Comunicação Pública em uma lógica interdisciplinar no Setor de Artes, Comunicação e Design. “O projeto é um sonho antigo que está concretizado e em expansão. Estamos mostrando para a Universidade e para a sociedade, por meio de ações e processos comunicacionais que visam o interesse público, a importância do nosso Setor para a divulgação da Ciência e da Cultura. Nossa meta é fazer comunicação com conteúdo inovador, criativo a partir de um processo que torna imprescindível a formação dos nossos alunos, a experimentação de novas linguagens e formatos e a divulgação de informação relevante sobre a riqueza e a diversidade que é a UFPR. Tenho um orgulho enorme de ser coordenadora dessa equipe e tenho certeza que 2020 será um ano de ainda mais realizações”, conclui.

 

Playlist

Esse foi um ano de aprendizado e adaptação para a Agência Escola. Muito foi feito, mas o trabalho continua. Os planos para 2020 já estão sendo traçados. Enquanto isso, confira a playlist com os produtos desenvolvidos pela Agência em 2019:

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Sobre a Agência Escola UFPR

A Agência Escola UFPR, a AE, é um projeto criado pelo Setor de Artes, Comunicação e Design (SACOD) para conectar ciência e sociedade. Desde 2018, possui uma equipe multidisciplinar de diversas áreas, cursos e programas que colocam em prática a divulgação científica. Para apresentar aos nossos públicos as pesquisas da UFPR, produzimos conteúdos em vários formatos, como matérias, reportagens, podcasts, audiovisuais, eventos e muito mais.

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