Como a experiência na Agência Escola UFPR me transformou em uma comunicadora plural #AgenciaEscolaUFPR
Por Raphaella Concer
Quando pesquisamos o significado da palavra “experimentar” no dicionário de sinônimos online, encontramos cerca de 40 sinônimos para cinco sentidos do termo. Experimentar é colocar-se à prova, é sentir, é analisar, é pôr em prática, é tornar-se experiente. Ao mesmo tempo que é viver, também é tentar. Desde o meu primeiro contato com a AE (Agência Escola UFPR), lá em 2019, na Semana do Calouro do Decom (Departamento de Comunicação Social) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), me apeguei a essa palavra e seus diversos significados.
Conheci o que é divulgação científica e a comunicação pública na Agência. Antes disso, achava que esses dois conceitos eram distantes da minha realidade. Assim tive o primeiro contato com a experimentação no quesito de se colocar à prova, eu realmente queria tentar desburocratizar a ciência e torná-la um pouco mais acessível e popular.
Em meu primeiro dia como Agente (como nós, bolsistas da AE, tivemos a ideia de ser chamados) e mídias sociais da AE, acabei me deparando com outro sinônimo de “experimentar”, o que fala de sentir. Foi um misto de ansiedade e medo, mas ao mesmo tempo uma vontade avassaladora em mostrar que eu era capaz. Sim, eu fui capaz. Demorei 2 horas e 30 minutos para entregar uma legenda de cinco linhas sobre uma pesquisa da UFPR a respeito do “concreto” (esse que usamos nas construções). Que alívio! Mal sabia eu que, futuramente, esse relato sobre minha primeira divulgação científica iria virar pauta para um dos nossos produtos audiovisuais, o Primeira Pesquisa (que circulou até dezembro de 2021). Uma experiência incrível – confira o episódio abaixo.
Após dois anos como social media da AE, me peguei, novamente, abraçando mais um sinônimo de “experimentação”. Dessa vez, o de analisar. Parei pra pensar o quanto me desenvolvi como pessoa e, principalmente, profissional. Agora me tornei experiente e confiante nos projetos que desenvolvia, algo que sempre almejei. A questão era que eu queria mais, queria sentir de novo aquele misto de ansiedade e vontade de realizar novos projetos. Foi quando recebi a proposta de mudar de área de atuação, passando para uma frente de trabalho de Planejamento. Saí de um espaço de “conforto” para algo incerto, onde teria que começar do zero. Nesse processo, acabei entendendo que o ato de experienciar algo novo também é ter a liberdade de errar e ser orientado sobre como acertar. Foram quase quatro meses para que conseguisse entregar meu primeiro projeto dentro do Planejamento, o Guia de Boas Práticas Digitais da AE. Foi um caminho longo e sinuoso, com altos e baixos, mas sempre com muito apoio, estímulo e dedicação.
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Considero esses dois pontos-chave dentro da minha trajetória na AE. A partir deles, consegui testar e me envolver em outros inúmeros projetos realizados pela Agência. Desde a participação em nomes, de produtos, até a narração em materiais institucionais, como o vídeo de retrospectiva de 2021 da AE. Assim, afirmo com todas as letras: a Agência Escola UFPR me mostrou a importância em tornar-se uma profissional plural.
Vídeo de retrospectiva de 2021 da AE, onde tive a oportunidade de fazer a Apresentação/narração.
Estar em um espaço onde a autonomia e a liberdade na formação é incentivada faz com que todo o processo de aprendizagem seja mais leve e produtivo. Então, termino esse relato de uma maneira parecida com a qual comecei, reforçando que experimentar é sentir. E, eu, Raphaella, ou Rapha como sou chamada, me sinto completamente realizada em poder comunicar ciência e levar a AE como parte de minha história e formação.
