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Entre passado e futuro: a importância dos museus no contexto acadêmico-científico

Por Priscila Murr 

Fotos: Agência Escola UFPR 

Supervisão: Maíra Gioia

 

Primeiro encontro e mostra de museus universitários do Paraná debate estratégias de inovação durante o Paraná Faz Ciência 2024 

 

Os corredores de um museu são repletos de elementos cheios de novidade, oportunizando, àquele que passeia, uma imersão em lembranças do passado que indicam a evolução dos tempos. Além disso, é local de projeção futura, por conservar vivas as memórias históricas, artísticas, culturais e científicas.  

A estrutura organizada em estandes, montada durante o Paraná Faz Ciência 2024, no Câmpus Sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM), repete a dinâmica comum à organização dos museus.  

Não à toa, o Encontro Paranaense de Museus Universitários e a Mostra de Museus Universitários do Paraná são inaugurados durante o evento, e, a partir do tema “Estratégias e inovações para a popularização do conhecimento nos museus universitários”, congregam representantes de 18 museus universitários e científicos do Paraná. 

 

I Encontro Paranaense de Museus Universitários

Reunindo estudantes, pesquisadores, professores e profissionais vinculados a museus, espaços expositivos e itinerantes de dentro e de fora das universidades paranaenses, e qualquer pessoa interessada na temática, o evento promoveu um verdadeiro sarau cultural no Auditório Ney Marques da UEM. 

Manifestações artísticas, canto, dança, lançamento de livros, apresentações sobre estruturas de museus, debates estratégicos… tudo isso, com o objetivo de fortalecer o papel dos museus de ciências na popularização do conhecimento científico, fez parte da programação, entre 8 e 10 de outubro. 

Sob cuidados da Rede Estadual de Museus, Centros de Memórias, Documentação e Acervos Universitários do Paraná (Remup), a iniciativa é instituída pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), buscando dar visibilidades aos espaços museológicos das universidades. 

Entre os expositores estão: oito museus da própria UEM, os museus históricos das universidades estaduais de Londrina (UEL) e do Oeste do Paraná (Unioeste); os museus de ciências naturais das universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

Fora a mostra no pavilhão de estandes, com coleções abertas à visitação gratuita, tanto da comunidade quanto de grupos escolares dos Ensinos Fundamental e Médio, o público tem acesso a algumas obras do Museu Paranaense de Ciências Forenses, ligado à Polícia Científica do Paraná, por exemplo. 

Dando destaque à potencialidade das trocas de experiências durante um momento como este, o coordenador da Remup, René Wagner Ramos, garante que os museus universitários impulsionam o avanço das instituições de forma decisiva.

 

“Esses espaços enfrentam o desafio de se reinventar continuamente para permanecerem relevantes e, por isso, é importante que se tornem centros de aprendizado e inclusão, promovendo a inovação e a diversidade”, aponta. 

 

Os expositores falam sobre a experiência com empolgação. A estudante do 6º período de Biologia da UFPR, Beatriz Fernandes, expõe os trabalhos do Museu de Ciências Naturais no evento.

 

“Os estudantes de Ensino Fundamental e Médio estão vindo muito animados pra olhar o estande. Eles chegam e a gente mostra fóssil, bicho-pau… e todos ficam muito interessados”, conta.  

 

Interação com os elementos da exposição do Museu de Ciências Naturais no Paraná Faz Ciência 2024

 

Estande do Museu de Ciências Naturais da UFPR no Paraná Faz Ciência 2024

 

Nesse momento de novidade, o articulador do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Paraná Faz Ciência (PrFC) e professor da UFPR, Rodrigo Reis fala da expectativa sobre o Museu que fica no Setor de Ciências Biológicas da universidade, e que deve ser reinaugurado em breve 

 

 

 

 

“Estamos preparando uma nova exposição. Enquanto isso, o público pode aproveitar, por exemplo, a mostra que trouxemos para o estande do evento. Lá temos muitas informações sobre o nosso museu que já tem 30 anos”, exclama.   

 

Napi  Memória e Inovação 

O encontro oportunizou, ainda, a formalização do Napi Memória e Inovação, que tem o objetivo de viabilizar um acervo digital à sociedade, reunindo documentos em diferentes formatos, como imagens, áudios, vídeos, representações bidimensionais, modelos tridimensionais, livros e outras obras manuscritas dos museus e centros de documentação paranaenses.

Para preservar o conhecimento e os patrimônios histórico, artístico e cultural do Paraná, a iniciativa da Fundação Araucária deve incorporar recursos de inteligência artificial, com base em métodos arquivísticos e museológicos. 

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Sobre a Agência Escola UFPR

A Agência Escola UFPR, a AE, é um projeto criado pelo Setor de Artes, Comunicação e Design (SACOD) para conectar ciência e sociedade. Desde 2018, possui uma equipe multidisciplinar de diversas áreas, cursos e programas que colocam em prática a divulgação científica. Para apresentar aos nossos públicos as pesquisas da UFPR, produzimos conteúdos em vários formatos, como matérias, reportagens, podcasts, audiovisuais, eventos e muito mais.

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