O convite está aberto para quem quiser colaborar e trazer suas ideias para a campanha #AgenciaEscolaUFPR
Para valorizar a agenda cultural e política dos povos indígenas, foram convidados artistas, intelectuais, lideranças políticas, curadores de museus e estudantes. A intenção é que, com a ajuda da internet, a campanha possa ser divulgada para além dos muros da Universidade. O vídeo inaugural foi feito por Jaider Esbell, artista e curador macuxi, que fala da necessidade dos museus e das universidades abrirem suas portas para que as populações indígenas possam se reencontrar com os feitos de seus antepassados e a partir disso propor novos caminhos.
Para a diretora e etnóloga indígena do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-UFPR), Laura Pérez, o Abril Indígena deve, além de dar visibilidade aos estudantes indígenas da UFPR, abordar problemas e conquistas desta comunidade. “É uma luta com vários desdobramentos. Estamos tentando propiciar conhecimento sobre os povos indígenas. Queremos ajudar a quebrar os preconceitos e mostrar a riqueza cultural desses povos. Esperamos que nessa campanha possamos aprender deles e com eles”.
Ainda segundo a etnóloga, a Universidade precisa promover o respeito à diversidade cultural. “O MAE se envolve com as populações que os acervos se referem, convida e colabora com convidados em projetos de extensão e em eventos acadêmicos. Produzimos materiais lúdicos e pedagógicos para nível escolar, focando em promover o conhecimento e ressaltar a diversidade cultural e social”.
Comunidade pode colaborar com materiais
Para reiterar o apoio da UFPR às agendas dos povos indígenas, o convite está aberto para quem quiser colaborar e trazer suas ideias para a campanha. Outras instâncias da UFPR e demais setores da comunidade externa também estão convidados, podendo entrar em contato através do e-mail mae@ufpr.br, que centralizará a recepção das atividades propostas, organizadas coletivamente pelos parceiros.
A iniciativa do Abril Indígena deste ano é fruto de uma parceria entre o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-UFPR), o PET Litoral Indígena e o Núcleo de Estudantes Indígenas, com o apoio da Superintendência de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade (Sipad-UFPR).